Elemento | |
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60NdNeodímio144.24232
8 18 22 8 2 |
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Propriedades básicas | |
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Número atômico | 60 |
Massa atômica | 144.2423 amu |
Família de elementos | N/A |
Período | 6 |
Grupo | 2 |
Bloquear | s-block |
Ano de descoberta | 1885 |
Distribuição de isótopos |
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142Nd 27.13% 143Nd 12.18% 145Nd 8.30% 146Nd 17.19% 148Nd 5.76% |
142Nd (38.45%) 143Nd (17.26%) 145Nd (11.76%) 146Nd (24.36%) 148Nd (8.16%) |
Propriedades físicas | |
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Densidade | 7.007 g/cm3 (STP) |
(H) 8.988E-5 Meitnério (Mt) 28 | |
Fusão | 1016 °C |
Hélio (He) -272.2 Carbono (C) 3675 | |
Ebulição | 3127 °C |
Hélio (He) -268.9 Tungstênio (W) 5927 |
Propriedades químicas | |
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Estados de oxidação (menos comum) | +3 (0, +2, +4) |
Potencial da primeira ionização | 5.525 eV |
Césio (Cs) 3.894 Hélio (He) 24.587 | |
Afinidade eletrônica | 0.097 eV |
Nobélio (No) -2.33 (Cl) 3.612725 | |
Eletro-negatividade | 1.14 |
Césio (Cs) 0.79 (F) 3.98 |
Raio atômico | |
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Raio covalente | 1.74 Å |
(H) 0.32 Francium (Fr) 2.6 | |
Raio metálico | 1.81 Å |
Berílio (Be) 1.12 Césio (Cs) 2.65 | |
Compostos | ||
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Fórmula | Nome | Estado de oxidação |
NdBr2 | Brometo de neodímio (II) | +2 |
NdCl2 | Cloreto de neodímio (II) | +2 |
NdH2 | Hidreto de neodímio (II) | +2 |
NdI2 | Iodeto de neodímio (II) | +2 |
Nd(ClO4)3 | Perclorato de neodímio (III) | +3 |
Nd(NO3)3 | Nitrato de neodímio | +3 |
Nd(OH)3 | Hidróxido de neodímio (III) | +3 |
Nd(ReO4)3 | Perrenato de neodímio | +3 |
Nd2(C2O4)3 | Oxalato de neodímio (III) | +3 |
Nd2(CO3)3 | Carbonato de neodímio (III) | +3 |
Nd2(MoO4)3 | Molibdato de neodímio | +3 |
Nd2(SO4)3 | Sulfato de neodímio (III) | +3 |
Propriedades eletrônicas | |
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Elétrons por camada | 2, 8, 18, 22, 8, 2 |
Configuração eletrônica | [Xe] 4f4 |
Modelo de átomo de Bohr
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Diagrama de caixa orbital
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Elétrons de valência | 6 |
Estrutura de pontos de Lewis |
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Visualização Orbital | |
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Elétrons | - |
Neodímio (Nd): Elemento da Tabela Periódica
Resumo
Neodímio (Nd), número atômico 60, representa o quarto membro da série dos lantanídeos e constitui um dos metais de terras raras mais significantes industrialmente. Este metal branco-prateado exibe propriedades magnéticas excepcionais quando ligado a ferro e boro, formando os ímãs permanentes mais fortes conhecidos. O neodímio demonstra características ópticas únicas por meio de bandas de absorção nítidas que criam coloração distinta em vidros e aplicações a laser. Com ponto de fusão de 1024°C e ponto de ebulição de 3074°C, o neodímio mantém estabilidade estrutural sob diversas condições industriais. O elemento exibe predominantemente estado de oxidação +3, embora estados +2 e +4 ocorram sob condições específicas. A abundância na crosta terrestre atinge aproximadamente 41 mg/kg, comparável à do cobre e do níquel. A extração comercial ocorre principalmente de minerais bastnasita e monazita, com a China dominando a produção global. As aplicações abrangem ímãs permanentes de alto desempenho em veículos elétricos, turbinas eólicas e dispositivos eletrônicos, além de sistemas a laser especializados e filtros ópticos.
Introdução
O neodímio ocupa a posição 60 na tabela periódica, situando-se entre o praseodímio e o promécio dentro da série dos lantanídeos. A descoberta do elemento em 1885 por Carl Auer von Welsbach marcou um avanço crucial na química dos terras raras, surgindo da separação do didímio em componentes neodímio e praseodímio. A configuração eletrônica [Xe]4f⁴6s² define seu comportamento químico fundamental, com quatro elétrons não emparelhados nos orbitais 4f contribuindo para suas propriedades espectroscópicas complexas e características magnéticas. A importância industrial concentra-se na tecnologia de ímãs permanentes, onde composições de neodímio-ferro-boro alcançam intensidades de campo magnético sem precedentes. Aplicações ópticas exploram suas transições eletrônicas f-f nítidas, produzindo espectros de absorção utilizados em meios de ganho a laser e formulações especializadas de vidro. Sua importância estratégica global emerge de fontes de produção concentradas e papéis essenciais em tecnologias de energia renovável, sistemas de veículos elétricos e eletrônicos avançados.
Propriedades Físicas e Estrutura Atômica
Parâmetros Atômicos Fundamentais
O neodímio apresenta número atômico 60 com massa atômica padrão de 144,242±0,003 u. Sua configuração eletrônica [Xe]4f⁴6s² posiciona quatro elétrons desemparelhados no subnível 4f, criando a base para suas propriedades magnéticas e ópticas distintas. O raio atômico mede 185 pm, enquanto o raio iônico Nd³+ atinge 98,3 pm em coordenação octaédrica. A carga nuclear efetiva experimentada pelos elétrons de valência reflete o fraco efeito de blindagem dos orbitais 4f, resultando em contração atômica gradual ao longo da série dos lantanídeos. A primeira energia de ionização equivale a 533,1 kJ/mol, a segunda energia de ionização 1040 kJ/mol e a terceira 2130 kJ/mol, com aumento significativo refletindo a remoção de elétrons do subnível altamente blindado 4f. A eletronegatividade na escala Pauling mede 1,14, indicando caráter eletropositivo típico dos metais lantanídeos.
Características Físicas Macroscópicas
O neodímio metálico apresenta aparência brilhante branco-prateada com lustre metálico característico que escurece rapidamente em exposição ao ar. A estrutura cristalina transita de hexagonal compacta dupla à temperatura ambiente para cúbica de corpo centrado acima de 863°C. A densidade atinge 7,007 g/cm³ a 20°C, posicionando o neodímio entre os lantanídeos mais leves. O ponto de fusão ocorre a 1024°C (1297 K), enquanto o ponto de ebulição atinge 3074°C (3347 K), demonstrando estabilidade térmica substancial. A entalpia de fusão mede 7,14 kJ/mol, a entalpia de vaporização equivale a 289 kJ/mol e a capacidade térmica específica atinge 27,45 J/(mol·K) a 298 K. O coeficiente de expansão térmica equivale a 9,6×10⁻⁶ K⁻¹ à temperatura ambiente. As propriedades magnéticas incluem comportamento paramagnético acima de 20 K, com ordenação antiferromagnética abaixo dessa temperatura, acompanhada por arranjos complexos de spin e tempos de relaxamento prolongados característicos de sistemas magnéticos frustrados.
Propriedades Químicas e Reatividade
Estrutura Eletrônica e Comportamento de Ligação
A reatividade química deriva principalmente da disponibilidade dos elétrons 4f e 6s, embora a ligação envolva predominantemente orbitais s e d devido à contração dos orbitais 4f. O estado de oxidação +3 domina a química do neodímio, alcançado pela perda dos dois elétrons 6s e um elétron 4f, formando a configuração estável Nd³+ com arranjo [Xe]4f³. Estados menos comuns +2 e +4 ocorrem sob condições específicas, com Nd²+ exibindo configuração [Xe]4f⁴ e maior estabilidade devido às características de subnível f semi-preenchido. A química de coordenação tipicamente envolve números de coordenação entre 8 e 12, refletindo o grande raio iônico e requisitos mínimos de ligação direcional. As energias de ligação em sistemas Nd-O média de 703 kJ/mol, enquanto ligações Nd-F atingem aproximadamente 590 kJ/mol. A ligação iônica predomina na maioria dos compostos, com caráter covalente limitado surgindo de sobreposição mínima entre orbitais 4f e orbitais de ligantes.
Propriedades Eletroquímicas e Termodinâmicas
O potencial de redução padrão para o par Nd³+/Nd equivale a -2,431 V, estabelecendo o neodímio como um agente redutor forte, comparável a outros lantanídeos iniciais. As energias de ionização sucessivas de 533,1, 1040 e 2130 kJ/mol refletem a dificuldade crescente de remoção de elétrons de configurações progressivamente mais estáveis. O valor de eletronegatividade de 1,14 na escala Pauling indica caráter eletropositivo pronunciado e forte afinidade por elementos eletronegativos, incluindo oxigênio, flúor e cloro. Medidas de afinidade eletrônica permanecem incertas devido a dificuldades experimentais, embora cálculos teóricos sugiram valores ligeiramente positivos. A estabilidade termodinâmica de compostos Nd³+ excede a de outros estados de oxidação em condições ambientais, com entalpias de formação para óxidos e halogenetos comuns variando de -600 a -1800 kJ/mol dependendo da identidade do ânion e estrutura cristalina. A química em solução aquosa envolve hidratação extensiva, formando complexos [Nd(H₂O)₉]³+ com coloração lilás característica.
Compostos Químicos e Formação de Complexos
Compostos Binários e Ternários
O óxido de neodímio(III) (Nd₂O₃) representa o composto binário mais termodinamicamente estável, adotando a estrutura hexagonal do tipo A de óxido de terras raras com grupo espacial P3̄m1. Sua formação ocorre prontamente por oxidação ao ar em altas temperaturas segundo a reação 4Nd + 3O₂ → 2Nd₂O₃, com entalpia de formação padrão de -1807,9 kJ/mol. Os compostos halogenetos incluem NdF₃ (ponto de fusão 1377°C), NdCl₃ (ponto de fusão 758°C), NdBr₃ (ponto de fusão 682°C) e NdI₃ (ponto de fusão 787°C), cada um exibindo coloração distinta variando de violeta a verde dependendo do halogênio. Compostos binários com calcogênios incluem Nd₂S₃ e Nd₂Se₃, ambos adotando estruturas laminares complexas com ambientes de coordenação mistos. Compostos ternários abrangem diversas categorias incluindo perovskitas, granadas e óxidos complexos como NdFeO₃ e Nd₃Al₅O₁₂, muitos exibindo comportamento ferromagnético ou ferrimagnético em temperaturas baixas.
Química de Coordenação e Compostos Organometálicos
Complexos de coordenação tipicamente exibem números de coordenação entre 8 e 12, refletindo o grande raio iônico do Nd³+ e ausência de efeitos de estabilização de campo cristalino. Geometrias comuns incluem dodecaédrica, trícapa prismática trigonal e icosaédrica dependendo dos requisitos estéricos dos ligantes e preferências eletrônicas. A coordenação em meio aquoso envolve nove moléculas de água em complexos [Nd(H₂O)₉]³+, embora números de coordenação variem conforme condições da solução e ligantes competidores. A química organometálica concentra-se em derivados ciclopentadienil, incluindo Nd(C₅H₅)₃ e complexos substituídos relacionados, exibindo características típicas dos lantanídeos como alto caráter iônico e capacidade limitada de π-retrodoação. Derivados alquilo e arilo demonstram instabilidade térmica e alta reatividade em contato com ar e umidade, limitando aplicações práticas. Desenvolvimentos recentes incluem catalisadores metallocênicos para polimerização de olefinas, explorando o grande raio iônico e alta eletrofobicidade dos centros de neodímio.
Ocorrência Natural e Análise Isotópica
Distribuição Geoquímica e Abundância
A abundância crustal do neodímio atinge aproximadamente 41 mg/kg (41 ppm), posicionando-o entre os elementos de terras raras mais abundantes e comparável a metais comuns como cobre, níquel e cobalto. Seu comportamento geoquímico segue padrões litófilos típicos, concentrando-se em fases silicatadas e exibindo forte afinidade por minerais contendo oxigênio. Os principais minerais hospedeiros incluem bastnasita [(Ce,La,Nd,Pr)CO₃F], monazita [(Ce,La,Nd,Th)PO₄] e xenotima [YPO₄], embora o neodímio raramente domine composições minerais exceto em ocorrências especializadas. Mecanismos de concentração envolvem diferenciação magmática, alteração hidrotermal e processos de intemperismo que separam elementos de terras raras leves dos pesados. A geoquímica marinha utiliza proporções isotópicas de neodímio como traçadores paleoceanográficos, refletindo mistura de massas d'água e padrões de circulação termohalina. A distribuição continental mostra maiores concentrações em complexos ígneos alcalinos, carbonatitos e depósitos aluviais derivados dessas fontes primárias.
Propriedades Nucleares e Composição Isotópica
O neodímio natural compreende sete isótopos, incluindo cinco núcleos estáveis (¹⁴²Nd, ¹⁴³Nd, ¹⁴⁵Nd, ¹⁴⁶Nd, ¹⁴⁸Nd) e dois radioisótopos de vida extremamente longa (¹⁴⁴Nd, ¹⁵⁰Nd). As abundâncias isotópicas são: ¹⁴²Nd (27,2%), ¹⁴³Nd (12,2%), ¹⁴⁴Nd (23,8%), ¹⁴⁵Nd (8,3%), ¹⁴⁶Nd (17,2%), ¹⁴⁸Nd (5,7%) e ¹⁵⁰Nd (5,6%). O isótopo ¹⁴⁴Nd sofre decaimento alfa com meia-vida de 2,29×10¹⁵ anos, enquanto ¹⁵⁰Nd exibe decaimento beta duplo com meia-vida aproximada de 9×10¹⁸ anos. Os valores de spin nuclear incluem I=0 para isótopos par-par e diversos valores fracionários para núcleos de massa ímpar. Os momentos magnéticos variam de 0 para isótopos par-par até -1,065 magnetons nucleares para ¹⁴³Nd. As seções de choque para captura de nêutrons térmicos variam significativamente entre isótopos, com ¹⁴³Nd exibindo absorção particularmente alta (324 barns), tornando a composição isotópica crucial para aplicações nucleares. Isótopos artificiais incluem ¹⁴⁷Nd (meia-vida 10,98 dias) e diversas espécies de vida mais curta produzidas em instalações de aceleradores.
Produção Industrial e Aplicações Tecnológicas
Métodos de Extração e Purificação
A produção comercial de neodímio inicia com a mineração de minérios de bastnasita e monazita, predominantemente em depósitos chineses responsáveis por aproximadamente 85% do suprimento global. O processamento inicial envolve ataque ácido com ácido sulfúrico concentrado em temperaturas superiores a 200°C, liberando elementos de terras raras das matrizes minerais enquanto gera subprodutos tóxicos como fluoreto de hidrogênio e compostos de tório radioativos. A separação emprega técnicas de extração por solvente utilizando tributilfosfato ou ácido bis(2-etil-hexil)fosfórico em diluentes hidrocarbonados, explorando diferenças sutis nos coeficientes de extração entre lantanídeos. Estágios sequenciais de extração e recuperação alcançam purezas superiores a 99,9% mediante controle cuidadoso de pH e múltiplos ciclos de extração. Métodos de troca iônica fornecem rotas alternativas de purificação para aplicações de máxima pureza, empregando resinas seletivas e gradientes de eluição controlados. A produção metálica ocorre por eletrólise de sal fundido de cloreto de neodímio anidro em temperaturas próximas a 1000°C, obtendo neodímio metálico com pureza adequada para fabricação de ímãs permanentes. A produção global anual atinge aproximadamente 7000 toneladas, com demanda projetada para aumentar substancialmente devido à expansão das aplicações em energia limpa.
Aplicações Tecnológicas e Perspectivas Futuras
As aplicações em ímãs permanentes dominam o consumo de neodímio, com composições Nd₂Fe₁₄B alcançando produtos energéticos máximos superiores a 50 MGOe e coercividades próximas a 3 Tesla. Motores de veículos elétricos requerem aproximadamente 1 kg de neodímio por veículo, enquanto geradores de turbinas eólicas utilizam 150-600 kg dependendo das especificações de projeto e potência. Aplicações em eletrônicos de consumo incluem unidades de disco rígido, fones de ouvido, alto-falantes e componentes de smartphones onde miniaturização exige máximas intensidades de campo magnético por unidade de volume. A tecnologia a laser explora cristais e vidros dopados com neodímio, particularmente sistemas Nd:YAG e Nd:YVO₄ que geram radiação coerente no comprimento de onda de 1064 nm, com aplicações em corte industrial, procedimentos médicos e pesquisa científica. A coloração de vidro utiliza adições de óxido de neodímio para produzir tons roxos distintos que mudam de cor sob diferentes condições de iluminação, encontrando aplicações em vidros especializados, equipamentos de segurança para soldagem e filtros astronômicos. Aplicações emergentes incluem sistemas de refrigeração magnética, fixação de fluxo em supercondutores de alta temperatura e tecnologias avançadas de baterias. Preocupações com segurança de suprimento impulsionam pesquisas em composições alternativas de ímãs, tecnologias de reciclagem e extração de fontes não convencionais incluindo nódulos de fundo marinho e fluxos de resíduos eletrônicos.
Desenvolvimento Histórico e Descoberta
A descoberta do neodímio remonta às investigações sistemáticas dos elementos de terras raras durante o final do século XIX. Em 1751, Axel Fredrik Cronstedt identificou o mineral cerita da mina Bastnäs, embora sua composição complexa permanecesse desconhecida. A análise de Carl Scheele em 1751 falhou em identificar novos elementos na amostra. Progresso significativo ocorreu em 1803 quando Wilhelm Hisinger e Jöns Jacob Berzelius isolaram a ceria (óxido de cério) do mineral cerita, simultaneamente ao trabalho independente de Martin Heinrich Klaproth na Alemanha. As investigações de Carl Gustaf Mosander entre 1839-1843 revelaram a natureza composta da ceria, separando frações de lantanita e didímia por técnicas de precipitação fracionada. O avanço crucial ocorreu em 1885 quando Carl Auer von Welsbach separou com sucesso a didímia em dois componentes usando métodos de cristalização fracionada com nitrato de amônio. Análise espectroscópica confirmou a presença de dois elementos distintos, que Welsbach nomeou neodímio (novo gêmeo) e praseodímio (gêmeo verde) com base em suas colorações características. O neodímio metálico puro permaneceu elusivo até 1925, quando técnicas eletrolíticas aprimoradas permitiram o isolamento de quantidades substanciais. Aplicações comerciais surgiram gradualmente, começando com coloração de vidro em 1927 e expandindo dramaticamente com o desenvolvimento de ímãs permanentes na década de 1980.
Conclusão
A combinação única de propriedades magnéticas, ópticas e químicas do neodímio estabelece sua importância crítica em tecnologia moderna e sistemas de energia sustentável. Sua posição na série dos lantanídeos fornece configurações eletrônicas 4f distintas que geram desempenho sem paralelo em ímãs permanentes quando ligado a ferro e boro, permitindo miniaturização e melhorias de eficiência em diversas aplicações. Sua relevância industrial estende-se da infraestrutura de energia renovável à propulsão de veículos elétricos e sistemas a laser avançados. Pesquisas contínuas concentram-se em abordar vulnerabilidades na cadeia de suprimento por meio de fontes alternativas, métodos de reciclagem aprimorados e desenvolvimento de materiais substitutos. Aplicações futuras podem expandir-se para tecnologias quânticas, armazenamento avançado de energia e sistemas de computação de nova geração, mantendo a importância estratégica do neodímio por décadas.

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