Elemento | |
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3LiLítio6.94122
1 |
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Propriedades básicas | |
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Número atômico | 3 |
Massa atômica | 6.9412 amu |
Família de elementos | Metais alcalinos |
Período | 2 |
Grupo | 1 |
Bloquear | s-block |
Ano de descoberta | 1817 |
Distribuição de isótopos |
---|
6Li 7.5% 7Li 92.5% |
6Li (7.50%) 7Li (92.50%) |
Propriedades físicas | |
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Densidade | 0.534 g/cm3 (STP) |
(H) 8.988E-5 Meitnério (Mt) 28 | |
Fusão | 180.7 °C |
Hélio (He) -272.2 Carbono (C) 3675 | |
Ebulição | 1317 °C |
Hélio (He) -268.9 Tungstênio (W) 5927 |
Propriedades químicas | |
---|---|
Estados de oxidação (menos comum) | +1 (-1) |
Potencial da primeira ionização | 5.391 eV |
Césio (Cs) 3.894 Hélio (He) 24.587 | |
Afinidade eletrônica | 0.618 eV |
Nobélio (No) -2.33 (Cl) 3.612725 | |
Eletro-negatividade | 0.98 |
Césio (Cs) 0.79 (F) 3.98 |
Raio atômico | |
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Raio covalente | 1.33 Å |
(H) 0.32 Francium (Fr) 2.6 | |
Van der Waals raio | 1.82 Å |
(H) 1.2 Francium (Fr) 3.48 | |
Raio metálico | 1.52 Å |
Berílio (Be) 1.12 Césio (Cs) 2.65 | |
Compostos | ||
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Fórmula | Nome | Estado de oxidação |
Li2 | Dilítio | +0 |
LiOH | Hidróxido de lítio | +1 |
LiCl | Cloreto de lítio | +1 |
Li2CO3 | Carbonato de lítio | +1 |
Li3PO4 | Fosfato de lítio | +1 |
Li2SO4 | Sulfato de lítio | +1 |
LiBr | Brometo de lítio | +1 |
LiF | Fluoreto de lítio | +1 |
LiNO3 | Nitrato de lítio | +1 |
LiClO4 | Perclorato de lítio | +1 |
LiI | Iodeto de lítio | +1 |
LiH | Hidreto de lítio | +1 |
Propriedades eletrônicas | |
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Elétrons por camada | 2, 1 |
Configuração eletrônica | [He] 2s1 |
Modelo de átomo de Bohr
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Diagrama de caixa orbital
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Elétrons de valência | 1 |
Estrutura de pontos de Lewis |
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Visualização Orbital | |
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Elétrons | - |
Lítio (Li): Elemento da Tabela Periódica
Resumo
O lítio exibe propriedades fundamentais que o distinguem como o elemento metálico mais leve e o primeiro membro da família dos metais alcalinos. Com número atômico 3 e massa atômica 6,94 u, o lítio apresenta densidade de 0,534 g/cm³ em condições padrão, sendo menos denso que a água. O elemento manifesta instabilidade nuclear excepcional entre os elementos leves, com ambos isótopos estáveis ⁶Li e ⁷Li demonstrando energias de ligação por nucleão notavelmente baixas. A posição única do lítio deriva de sua configuração eletrônica [He]2s¹, que confere padrões distintos de reatividade química e permite aplicações tecnológicas diversas, desde sistemas de armazenamento de energia até aplicações em física nuclear. Sua importância industrial provém principalmente da tecnologia de baterias de íon-lítio, representando aproximadamente 75% do consumo global de lítio.
Introdução
O lítio ocupa a posição 3 na tabela periódica como primeiro membro do Grupo 1, os metais alcalinos. O elemento deriva seu nome da palavra grega "lithos", significando pedra, refletindo suas origens minerais em depósitos pegmatíticos. Johan August Arfwedson descobriu o lítio em 1817 durante análise da petalita proveniente de Utö, Suécia. A análise da estrutura eletrônica revela a configuração [He]2s¹, onde o único elétron de valência sofre mínima blindagem dos elétrons 1s, resultando no menor raio iônico entre os metais alcalinos. Essa configuração estabelece tendências periódicas observáveis em todo o Grupo 1, incluindo diminuição da energia de ionização, aumento do raio atômico e caráter metálico acentuado com o aumento do número atômico. Entre suas propriedades excepcionais estão o maior calor específico entre todos os elementos sólidos (3,58 kJ/(kg·K)), supercondutividade abaixo de 0,4 mK e o maior potencial eletroquímico de qualquer metal (-3,04 V versus eletrodo de hidrogênio padrão).
Propriedades Físicas e Estrutura Atômica
Parâmetros Atômicos Fundamentais
O lítio apresenta número atômico Z = 3 com configuração eletrônica [He]2s¹ em notação espectroscópica. O raio atômico mede 152 pm, enquanto o raio iônico de Li⁺ equivale a 90 pm, demonstrando contração significativa após ionização. A carga nuclear efetiva experimentada pelo elétron de valência é de aproximadamente 1,3, explicada pela blindagem parcial dos elétrons 1s². A primeira energia de ionização é de 520,2 kJ/mol, a mais alta entre os metais alcalinos devido à proximidade do elétron de valência ao núcleo. As energias de ionização subsequentes exibem aumentos dramáticos: a segunda energia atinge 7.298 kJ/mol e a terceira chega a 11.815 kJ/mol, refletindo a remoção de elétrons do núcleo estável tipo hélio. A comparação com elementos vizinhos revela posição única do lítio: o berílio demonstra energias de ionização mais altas devido ao aumento da carga nuclear, enquanto o sódio apresenta energia de ionização reduzida por maior blindagem.
Características Físicas Macroscópicas
O lítio cristaliza em estrutura cúbica de corpo centrado à temperatura ambiente com parâmetro de rede a = 351 pm. O metal exibe aparência prateada ao ser cortado fresco, mas se oxida rapidamente no ar formando camadas de óxido e nitreto de lítio. A densidade é 0,534 g/cm³ a 20°C, tornando-o o elemento sólido menos denso em condições padrão. O ponto de fusão ocorre a 180,5°C (453,7 K), enquanto o ponto de ebulição atinge 1.342°C (1.615 K). O calor de fusão mede 3,00 kJ/mol e o calor de vaporização equivale a 147,1 kJ/mol. A condutividade térmica é de 84,8 W/(m·K) à temperatura ambiente. O coeficiente de expansão térmica mede 46 × 10⁻⁶ K⁻¹, aproximadamente duas vezes o do alumínio e quatro vezes o do ferro. Em temperaturas de hélio líquido abaixo de 4,2 K, o lítio sofre transições de fase para estrutura romboédrica com sequência de empilhamento de nove camadas. Múltiplas formas alotrópicas emergem sob condições de alta pressão, incluindo estruturas cúbicas de face centrada e estruturas complexas com números de coordenação elevados.
Propriedades Químicas e Reatividade
Estrutura Eletrônica e Comportamento de Ligação
A reatividade do lítio deriva da perda fácil de seu único elétron 2s de valência, formando cátions Li⁺ com estabilidade termodinâmica excepcional. O potencial eletrodo padrão é -3,04 V versus eletrodo de hidrogênio padrão, representando o potencial mais negativo entre todos os elementos. O estado de oxidação +1 domina a química do lítio, embora estados superiores raros ocorram em compostos organometálicos especializados sob condições extremas. Características de ligação covalente manifestam-se em compostos organolitínicos, onde o lítio forma ligações covalentes polares com carbono através de hibridização sp³. Os comprimentos de ligação no hidreto de lítio medem 2,04 Å, enquanto ligações Li-C no metil-lítio têm média de 2,31 Å. A química de coordenação demonstra preferência por geometria tetraédrica em compostos simples, embora números de coordenação mais altos ocorram em íons complexos e estruturas no estado sólido. Evidências experimentais de cristalografia de raios X confirmam coordenação tetraédrica no tetrafluoroborato de lítio e sais relacionados.
Propriedades Eletroquímicas e Termodinâmicas
Os valores de eletronegatividade do lítio variam entre 0,98 na escala Pauling e 0,97 na escala Mulliken, representando a menor eletronegatividade entre os elementos, exceto o frâncio. As energias de ionização subsequentes revelam a estrutura eletrônica: a primeira ionização (520,2 kJ/mol) corresponde à remoção do elétron 2s, enquanto a segunda ionização (7.298 kJ/mol) envolve extração do elétron 1s do núcleo do lítio. Medidas de afinidade eletrônica indicam valores negativos (-59,6 kJ/mol), confirmando a preferência do lítio pela perda de elétrons em vez da aquisição. O potencial padrão de redução Li⁺/Li = -3,04 V estabelece o lítio como o metal mais redutor em condições padrão. A análise da estabilidade termodinâmica dos compostos de lítio demonstra altas energias de rede: o fluoreto de lítio apresenta energia de rede de 1.037 kJ/mol, entre os valores mais altos para haletos alcalinos. O comportamento redox em meio aquoso envolve reação imediata com água, formando hidróxido de lítio e gás hidrogênio pela reação: 2Li + 2H₂O → 2LiOH + H₂, com ΔH°reação = -445,6 kJ/mol.
Compostos Químicos e Formação de Complexos
Compostos Binários e Ternários
O óxido de lítio (Li₂O) forma-se pela combinação direta dos elementos em altas temperaturas, cristalizando na estrutura antifluorita com estabilidade térmica excepcional. O hidreto de lítio (LiH) exibe caráter iônico com íons Li⁺ e H⁻ em estrutura tipo cloreto de sódio, atuando como agente redutor e meio de armazenamento de hidrogênio. Os compostos haleto mostram diminuição das energias de rede com aumento do tamanho do haleto: LiF (1.037 kJ/mol), LiCl (853 kJ/mol), LiBr (807 kJ/mol) e LiI (761 kJ/mol). Os mecanismos de formação envolvem síntese direta dos elementos ou reações de metátese a partir do carbonato de lítio. As estruturas cristalinas adotam arranjo tipo sal-gema para todos os haletos de lítio exceto o fluoreto, que cristaliza em estrutura wurtzita devido à diferença significativa entre os íons Li⁺ e F⁻. Compostos ternários incluem o carbonato de lítio (Li₂CO₃), preparado industrialmente a partir da espodumena mediante digestão com ácido sulfúrico seguida de precipitação. O nitreto de lítio (Li₃N) representa o único nitreto de metal alcalino estável em condições ambientais, formando-se diretamente acima de 400°C com ΔH°f = -197,3 kJ/mol.
Química de Coordenação e Compostos Organometálicos
Complexos de coordenação do lítio geralmente exibem geometrias tetraédricas ou octaédricas dependendo do tamanho e necessidades eletrônicas dos ligantes. Os éteres-coroa demonstram seletividade excepcional para íons lítio: o 12-coroa-4 forma complexos 1:1 estáveis com constantes de associação superiores a 10⁴ M⁻¹ em solventes apolares. As configurações eletrônicas nesses complexos mantêm Li⁺ como cátion fechado sem elétrons d, resultando principalmente em interações eletrostáticas. As propriedades espectroscópicas incluem sinais característicos em RMN de ⁷Li com deslocamentos químicos entre -2 e +3 ppm dependendo do ambiente de coordenação. A química organometálica abrange compostos diversos como o metil-lítio (CH₃Li), que existe como aglomerados tetraméricos em solventes apolares através de grupos metila ponte. As ligações envolvem polarização Li-C com caráter iônico significativo, confirmado por comprimentos de ligação de 2,31 Å e frequências vibracionais em torno de 500 cm⁻¹ para modos de alongamento Li-C. Aplicações catalíticas incluem síntese orgânica estereosseletiva onde enolatos de lítio atuam como reagentes nucleofílicos em condensações aldólicas e reações de alquilação.
Ocorrência Natural e Análise Isotópica
Distribuição e Abundância Geoquímicas
A abundância média do lítio na crosta é de 20 mg/kg (20 ppm), posicionando-o como o 31º elemento mais abundante na crosta continental terrestre. Seu comportamento geoquímico reflete alto potencial iônico (relação carga/raio = 11,1), levando à incorporação preferencial em processos magmáticos tardios. Os mecanismos de concentração operam por cristalização fracionada em pegmatitos graníticos, onde o lítio substitui magnésio e ferro em micas e piroxênios. Principais associações minerais incluem espodumena (LiAlSi₂O₆), petalita (LiAlSi₄O₁₀) e lepidolita (K(Li,Al)₃(Al,Si,Rb)₄O₁₀(F,OH)₂). A distribuição em diferentes ambientes geológicos varia significativamente: rochas basálticas contêm 3-15 ppm de lítio, rochas graníticas variam entre 20-40 ppm, enquanto pegmatitos alcançam concentrações superiores a 1.000 ppm. Dados geoquímicos complementares de análises por espectrometria de massas confirmam esses valores com precisão típica de ±5% para amostras rochosas e ±2% para concentrados minerais.
Propriedades Nucleares e Composição Isotópica
O lítio natural compreende dois isótopos estáveis: ⁶Li (7,59% de abundância) e ⁷Li (92,41% de abundância). As propriedades nucleares revelam ⁶Li com spin nuclear I = 1, momento magnético μ = 0,822 μN e momento quadrupolar Q = -0,0008 × 10⁻²⁴ cm². O ⁷Li apresenta spin nuclear I = 3/2, momento magnético μ = 3,256 μN e momento quadrupolar Q = -0,040 × 10⁻²⁴ cm². Isótopos radioativos incluem ⁸Li (meia-vida 838 ms), ⁹Li (meia-vida 178 ms) e espécies de vida mais curta. Os modos de decaimento envolvem emissão β⁻ para isótopos ricos em nêutrons e emissão próton para espécies deficientes em nêutrons como ⁴Li (meia-vida 7,6 × 10⁻²³ s). As seções de choque nuclear demonstram ⁶Li com seção de choque térmico de absorção de nêutrons de 940 barns para a reação ⁶Li(n,α)³H, fundamental para aplicações em física nuclear. Ambos isótopos estáveis exibem energias de ligação por nucleão anômalo-baixas: 5,33 MeV para ⁶Li e 5,61 MeV para ⁷Li, refletindo instabilidade nuclear relativa aos elementos vizinhos. Aplicações em pesquisa incluem detecção de nêutrons usando cintiladores de LiF e separação isotópica por separação a laser para aplicações no ciclo de combustível nuclear.
Produção Industrial e Aplicações Tecnológicas
Métodos de Extração e Purificação
A produção industrial de lítio opera por duas vias principais: mineração em rocha dura de minério espodumeno e extração de salmouras de lagos salinos. O processamento de rocha dura envolve britagem do concentrado de espodumeno seguido de calcinação a 1.100°C para converter espodumeno α em β, aumentando a extratividade do lítio. A digestão ácida com ácido sulfúrico a 250°C produz soluções de sulfato de lítio, seguida de precipitação como carbonato de lítio mediante adição de carbonato de sódio. Considerações termodinâmicas incluem ΔG°reação = -89,2 kJ/mol para a reação de conversão, garantindo equilíbrio favorável em temperaturas industriais. A extração de salmoura utiliza tanques de evaporação solar para concentrar salmouras contendo lítio de 0,025% para 6% equivalente a Li₂CO₃ durante 12-18 meses. Técnicas de purificação empregam precipitação seletiva para remover impurezas de magnésio, cálcio e boro. As eficiências alcançam 90-95% de recuperação de lítio a partir de minérios de alta qualidade e 40-60% a partir de salmouras. Estatísticas indicam Chile como líder global com 26.000 toneladas anuais, seguido pela Austrália com 21.000 toneladas. Considerações ambientais incluem consumo de água entre 500-2.000 m³ por tonelada de carbonato de lítio produzido, variando conforme método de extração e condições locais.
Aplicações Tecnológicas e Perspectivas Futuras
A tecnologia de baterias domina o consumo de lítio com aproximadamente 75% da demanda global, impulsionada pela proliferação de células de íon-lítio em eletrônicos portáteis e veículos elétricos. Os princípios subjacentes envolvem intercalação/desintercalação de lítio em materiais catódicos laminares como óxido de cobalto e lítio (LiCoO₂) com capacidade teórica de 274 mAh/g. Aplicações em vidros e cerâmicas utilizam as propriedades de baixa expansão térmica: adição de 2-8% de óxido de lítio a vidros aluminossilicatos produz coeficientes de expansão térmica próximos a zero. A produção de alumínio emprega carbonato de lítio como fluxo no processo Hall-Héroult, reduzindo a voltagem da célula em 0,3-0,5 V e aumentando a eficiência de corrente para 95%. Aplicações nucleares incluem geração de trítio em reatores de fusão através da reação ⁶Li(n,α)³H e o deutereio de lítio como combustível de fusão em armas termonucleares. Tecnologias emergentes compreendem baterias de lítio-ar com energia específica teórica de 11.140 Wh/kg, eletrólitos sólidos baseados em condutores superiônicos de lítio e extração de lítio a partir de salmouras geotérmicas. A relevância econômica aproxima-se de US$ 3,2 bilhões anuais para compostos de lítio, com crescimento projetado de 8-12% ao ano até 2030. Considerações ambientais impulsionam desenvolvimento de tecnologias de reciclagem de lítio com metas de recuperação superiores a 95% para baterias em fim de vida.
Desenvolvimento Histórico e Descoberta
A descoberta do lítio ocorreu em 1817 quando Johan August Arfwedson analisou amostras do mineral petalita da mina de ferro de Utö, Suécia. A identificação inicial envolveu testes de chama que revelaram coloração carmesim característica, distinta dos metais alcalinos conhecidos (sódio e potássio). Humphry Davy isolou o lítio metálico pela primeira vez em 1821 por eletrólise do óxido de lítio, empregando técnicas similares às usadas em suas descobertas anteriores do sódio e potássio. Avanços metodológicos incluíram procedimentos eletrolíticos aprimorados por William Thomas Brande em 1821 e o desenvolvimento da eletrólise do cloreto de lítio por Robert Bunsen em 1855. Determinações quantitativas de massa atômica por Theodore William Richards em 1901 estabeleceram valores precisos mediante estudos de precipitação de cloreto de lítio com prata. Mudanças paradigmáticas incluíram reconhecimento das propriedades nucleares do lítio durante experimentos de transmutação artificial de Ernest Rutherford em 1932, onde bombardeamento de lítio com prótons gerou partículas alfa na primeira reação nuclear totalmente artificial. Desenvolvimentos espectroscópicos incluíram identificação das linhas espectrais do lítio em atmosferas estelares, contribuindo para compreensão da nucleossíntese estelar e do problema cosmológico do lítio. O entendimento moderno emergiu através de descrições mecânicas quânticas da estrutura eletrônica do lítio, aplicações em ressonância magnética nuclear e desenvolvimento de tecnologias de armazenamento de energia baseadas em lítio a partir da década de 1970.
Conclusão
A posição do lítio como elemento metálico mais leve estabelece sua importância fundamental na química e tecnologia modernas. Sua combinação única de menor densidade entre elementos sólidos, maior capacidade térmica específica e potencial eletrodo mais negativo cria oportunidades excepcionais para aplicações em armazenamento de energia e pesquisa em física nuclear. Sua relevância tecnológica expande-se continuamente com o desenvolvimento de baterias de íon-lítio, com demanda global projetada para aumentar cinco vezes até 2030. Áreas para pesquisa futura incluem tecnologias de baterias de estado sólido, metodologias sustentáveis de extração e processos avançados de reciclagem para resolver desafios na cadeia de suprimento. O papel do lítio em sistemas emergentes de energia de fusão e aplicações em computação quântica posiciona o elemento como essencial para tecnologias de próxima geração que exigem controle preciso de propriedades atômicas e nucleares.

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