Elemento | |
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42MoMolibdênio95.9422
8 18 13 1 |
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Propriedades básicas | |
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Número atômico | 42 |
Massa atômica | 95.942 amu |
Família de elementos | Os metais de transição |
Período | 5 |
Grupo | 1 |
Bloquear | s-block |
Ano de descoberta | 1778 |
Distribuição de isótopos |
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92Mo 14.84% 94Mo 9.25% 95Mo 15.92% 96Mo 16.68% 97Mo 9.55% 98Mo 24.13% |
92Mo (16.42%) 94Mo (10.24%) 95Mo (17.62%) 96Mo (18.46%) 97Mo (10.57%) 98Mo (26.70%) |
Propriedades físicas | |
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Densidade | 10.22 g/cm3 (STP) |
(H) 8.988E-5 Meitnério (Mt) 28 | |
Fusão | 2617 °C |
Hélio (He) -272.2 Carbono (C) 3675 | |
Ebulição | 5560 °C |
Hélio (He) -268.9 Tungstênio (W) 5927 |
Propriedades químicas | |
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Estados de oxidação (menos comum) | +4, +6 (-4, -2, -1, 0, +1, +2, +3, +5) |
Potencial da primeira ionização | 7.092 eV |
Césio (Cs) 3.894 Hélio (He) 24.587 | |
Afinidade eletrônica | 0.747 eV |
Nobélio (No) -2.33 (Cl) 3.612725 | |
Eletro-negatividade | 2.16 |
Césio (Cs) 0.79 (F) 3.98 |
Raio atômico | |
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Raio covalente | 1.38 Å |
(H) 0.32 Francium (Fr) 2.6 | |
Raio metálico | 1.39 Å |
Berílio (Be) 1.12 Césio (Cs) 2.65 | |
Compostos | ||
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Fórmula | Nome | Estado de oxidação |
MoBr2 | Brometo de molibdênio (II) | +2 |
MoBr3 | Brometo de molibdênio (III) | +3 |
MoCl3 | Cloreto de molibdênio (III) | +3 |
MoI3 | Iodeto de molibdênio (III) | +3 |
MoS2 | Dissulfeto de molibdênio | +4 |
MoBr4 | Brometo de molibdênio (IV) | +4 |
MoF4 | Fluoreto de molibdênio (IV) | +4 |
MoO2 | Óxido de molibdênio (IV) | +4 |
MoF5 | Fluoreto de molibdênio (V) | +5 |
MoO3 | Trióxido de molibdênio | +6 |
Na2MoO4 | Molibdato de sódio | +6 |
(NH4)6Mo7O24 | Heptamolibdato de amônio | +6 |
Propriedades eletrônicas | |
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Elétrons por camada | 2, 8, 18, 13, 1 |
Configuração eletrônica | [Kr] 4d5 |
Modelo de átomo de Bohr
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Diagrama de caixa orbital
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Elétrons de valência | 6 |
Estrutura de pontos de Lewis |
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Visualização Orbital | |
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Elétrons | - |
Molibdênio (Mo): Elemento da Tabela Periódica
Resumo
O molibdênio (símbolo Mo, número atômico 42) representa um metal de transição de significativa importância industrial dentro do sexto período da tabela periódica. Este metal acinzentado-branco exibe o sexto maior ponto de fusão entre os elementos naturais, atingindo 2623°C, e demonstra notável estabilidade térmica com um dos menores coeficientes de expansão térmica entre os metais comerciais. O molibdênio manifesta diversos estados de oxidação variando de −4 a +6, sendo +4 e +6 os mais prevalentes em compostos terrestres. O elemento ocorre principalmente como molibdênita (MoS2) e tem ampla aplicação em ligas de aço de alta resistência, compreendendo aproximadamente 80% da produção global. Além das aplicações metalúrgicas, o molibdênio atua como cofator essencial em diversos sistemas enzimáticos biológicos, especialmente nos processos de fixação de nitrogênio catalisados pela nitrogenase.
Introdução
O molibdênio ocupa uma posição única dentro da segunda série de transição, situado entre o nióbio e o tecnécio na tabela periódica. O elemento deriva seu nome do grego antigo μόλυβδος (molybdos), que significa chumbo, refletindo a confusão histórica entre os minérios de molibdênita e galena. Carl Wilhelm Scheele caracterizou definitivamente o molibdênio em 1778, enquanto Peter Jacob Hjelm isolou com sucesso o elemento metálico em 1781 por meio da redução com carbono e óleo de linhaça.
A configuração eletrônica [Kr]4d55s1 situa o molibdênio no grupo do cromo, exibindo similar versatilidade química em termos de estados de oxidação acessíveis. Este arranjo eletrônico contribui para suas excepcionais capacidades de ligação, incluindo a formação de múltiplas ligações metálicas e compostos estáveis em forma de aglomerados. A relevância industrial emergiu no século XX, especialmente após avanços metalúrgicos que possibilitaram o processamento em larga escala de minérios de molibdênita.
Propriedades Físicas e Estrutura Atômica
Parâmetros Atômicos Fundamentais
O molibdênio apresenta número atômico 42 com uma massa atômica padrão de 95,95 ± 0,01 g/mol. A configuração eletrônica [Kr]4d55s1 reflete o padrão d5s1 característico do grupo do cromo. Essa configuração resulta em uma energia de ionização de 684,3 kJ/mol, consideravelmente inferior à do cromo (652,9 kJ/mol) devido ao aumento do raio atômico e aos efeitos aprimorados de blindagem eletrônica.
O raio atômico mede 139 pm na coordenação metálica, enquanto os raios iônicos variam significativamente com o estado de oxidação e o ambiente de coordenação. O íon Mo6+ exibe um raio de 59 pm em coordenação octaédrica, enquanto o Mo4+ mede 65 pm sob condições similares. Cálculos de carga nuclear efetiva indicam blindagem substancial dos elétrons externos pela subcamada 4p completa, contribuindo para as energias de ionização relativamente moderadas apesar da elevada carga nuclear.
Características Físicas Macroscópicas
O molibdênio cristaliza-se em uma estrutura cúbica de corpo centrado com parâmetro de rede a = 314,7 pm à temperatura ambiente. O metal exibe excepcional estabilidade térmica com ponto de fusão de 2623°C, ocupando a sexta posição entre os elementos naturais, atrás de carbono, tungstênio, rênio, ósmio e tântalo. O ponto de ebulição atinge aproximadamente 4639°C sob pressão atmosférica padrão.
Medições de densidade resultam em 10,22 g/cm3 a 20°C, refletindo a estrutura metálica compacta e a elevada massa atômica. O coeficiente de expansão térmica linear mede 4,8 × 10−6 K−1 entre 0°C e 100°C, representando um dos menores valores entre os metais comerciais. Essa propriedade é crucial para aplicações em altas temperaturas onde a estabilidade dimensional é primordial. A capacidade térmica específica equivale a 0,251 J/g·K a 25°C, enquanto a condutividade térmica atinge 142 W/m·K à temperatura ambiente.
Propriedades Químicas e Reatividade
Estrutura Eletrônica e Comportamento de Ligação
A configuração eletrônica d5s1 permite ao molibdênio exibir estados de oxidação de −4 a +6, com estabilidade notável em estados intermediários como +4 e +6. O sistema de orbitais d parcialmente preenchidos facilita interações extensivas de ligação π com ligantes adequados, especialmente aqueles contendo átomos doadores de oxigênio, enxofre e nitrogênio.
O molibdênio gasoso existe predominantemente como espécie diatômica Mo2, caracterizada por uma ligação sextupla extraordinariamente forte. Esse arranjo de ligação envolve uma ligação σ, duas ligações π e duas ligações δ, além de um par adicional de elétrons em um orbital de ligação, resultando em uma ordem de ligação igual a seis. O comprimento da ligação Mo-Mo mede 194 pm com energia de dissociação superior a 400 kJ/mol.
Em compostos sólidos, o molibdênio forma prontamente compostos em aglomerados metálicos, especialmente em estados de oxidação intermediários. Os aglomerados octaédricos Mo6 representam exemplos arquetípicos, estabilizados por extensas ligações metálicas no núcleo do aglomerado. Esses compostos exibem estabilidade cinética notável e atuam como blocos construtivos para estruturas no estado sólido.
Propriedades Eletroquímicas e Termodinâmicas
Os valores de eletronegatividade na escala Pauling registram 2,16, posicionando o molibdênio entre o cromo (1,66) e o tungstênio (2,36). Essa eletronegatividade moderada reflete o caráter equilibrado entre propriedades metálicas e não metálicas típico dos elementos de transição da segunda fila.
As energias de ionização sucessivas demonstram a dificuldade crescente de remoção de elétrons em estados de oxidação progressivos. As primeiras até a quarta energia de ionização medem 684,3, 1560, 2618 e 4480 kJ/mol, respectivamente. O aumento substancial entre a quarta e quinta energia de ionização (7230 kJ/mol) reflete a penetração na camada 4d mais fortemente ligada.
Os potenciais de redução padrão variam consideravelmente com as condições da solução e o ambiente de ligantes. O par Mo6+/Mo3+ exibe E° = +0,43 V em solução ácida, enquanto o par MoO42−/Mo registra E° = −0,913 V sob condições alcalinas padrão. Esses valores indicam caráter moderadamente oxidante para estados de oxidação elevados e propriedades redutoras fortes para o elemento metálico.
Compostos Químicos e Formação de Complexos
Compostos Binários e Ternários
O trióxido de molibdênio (MoO3) representa o óxido binário mais termodinamicamente estável, apresentando estrutura em camadas com coordenação MoO6 distorcida. Este sólido de cor amarelo pálido sublima a 795°C e atua como precursor primário para praticamente todos os compostos de molibdênio. O composto exibe propriedades fracamente ácidas, dissolvendo-se em soluções alcalinas fortes para formar ânions molibdatos.
O dissulfeto de molibdênio (MoS2) constitui o principal mineral natural, adotando uma estrutura hexagonal em camadas análoga à do grafite. As interações fracas de Van der Waals entre as camadas de sulfetos conferem propriedades lubrificantes excepcionais, tornando o MoS2 valioso para aplicações em altas temperaturas e pressões onde lubrificantes orgânicos se decompõem.
Os compostos halogenados abrangem toda a gama de estados de oxidação acessíveis, de MoCl2 até MoF6. O hexafluoreto de molibdênio representa o halogeneto binário mais elevado, exibindo reatividade extrema em relação à umidade e compostos orgânicos. O hexaclorido MoCl6 é instável à temperatura ambiente, decompondo-se espontaneamente em MoCl5 e gás cloro.
Química de Coordenação e Compostos Organometálicos
O molibdênio demonstra versatilidade notável na química de coordenação, formando complexos estáveis em múltiplos estados de oxidação com conjuntos variados de ligantes. A coordenação octaédrica predomina para Mo(VI) e Mo(IV), enquanto estados de oxidação inferiores frequentemente adotam geometrias distorcidas refletindo interações de ligação metálica.
O hexacarbonilo Mo(CO)6 exemplifica a química do molibdênio em estado zero, apresentando geometria octaédrica com forte ligação π inversa entre os orbitais d do metal e os orbitais π* do CO. Este composto atua como precursor versátil para numerosos derivados organomolibdênicos por meio de reações de substituição de ligantes.
A química dos polioxomolibdatos abrange uma extensa família de ânions discretos e poliméricos formados pela condensação de unidades molibdatadas. A estrutura de Keggin P[Mo12O40]3− representa um heteropolianião arquetípico, incorporando um tetraedro fosfato central cercado por doze octaedros MoO6 compartilhando arestas. Esses compostos têm aplicações em catálise e química analítica.
Ocorrência Natural e Análise Isotópica
Distribuição Geoquímica e Abundância
O molibdênio ocupa a 54ª posição na abundância no manto terrestre com concentração média de 1,5 ppm em peso. Essa abundância situa-o entre os elementos moderadamente raros, significativamente menos comum que o ferro (56.300 ppm) ou o cromo (122 ppm), mas mais abundante que a prata (0,075 ppm) ou o ouro (0,004 ppm).
O comportamento geoquímico reflete o caráter litófilo do molibdênio em ambientes oxidantes, onde espécies Mo(VI) predominam. Em condições redutoras típicas de certos ambientes sedimentares, o molibdênio concentra-se em minerais sulfetados por precipitação como MoS2. A água do mar contém aproximadamente 10 ppb de molibdênio, principalmente sob a forma do ânion molibdato MoO42−.
Depósitos primários de molibdênio ocorrem em sistemas porfíricos associados a intrusões graníticas, onde fluidos hidrotermais transportam o molibdênio em forma de diversos complexos. Mecanismos de concentração secundária incluem processos de intemperismo e transporte que podem levar ao enriquecimento do molibdênio em formações geológicas específicas.
Propriedades Nucleares e Composição Isotópica
Sete isótopos naturais compõem a distribuição isotópica do molibdênio: 92Mo (14,84%), 94Mo (9,25%), 95Mo (15,92%), 96Mo (16,68%), 97Mo (9,55%), 98Mo (24,13%) e 100Mo (9,63%). O isótopo mais abundante, 98Mo, apresenta estabilidade nuclear completa, enquanto o 100Mo sofre decaimento beta duplo com meia-vida extraordinariamente longa de aproximadamente 1019 anos.
Radioisótopos sintéticos variam de 81Mo a 119Mo, com o 93Mo representando o isótopo artificial mais estável (t1/2 = 4.839 anos). Aplicações médicas utilizam o 99Mo (t1/2 = 66,0 horas), produzido por ativação neutrônica ou processos de fissão, que decai em tecnécio-99m para procedimentos de imagem diagnóstica.
As seções de choque nuclear variam significativamente entre os isótopos, com o 98Mo exibindo seção de absorção de nêutrons térmicos de 0,13 barns. Essas propriedades nucleares influenciam aplicações em reatores e estratégias de produção isotópica para fins de pesquisa e medicina.
Produção Industrial e Aplicações Tecnológicas
Metodologias de Extração e Purificação
A produção primária de molibdênio inicia-se com a concentração por flotação de minérios de molibdênita (MoS2), aproveitando as propriedades hidrofóbicas naturais do mineral. A flotação por espuma alcança fatores de concentração superiores a 1000:1, produzindo concentrados com teor de 85-92% de MoS2.
A torrefação dos concentrados de molibdênita ao ar a 700°C converte o sulfeto em trióxido de molibdênio segundo a reação: 2MoS2 + 7O2 → 2MoO3 + 4SO2. A recuperação do dióxido de enxofre para produção de ácido sulfúrico constitui consideração econômica importante em operações em larga escala.
O processamento subsequente envolve lixiviação com amônia para formar molibdato de amônio solúvel [(NH4)2MoO4], seguido por precipitação como dimolibdato de amônio. A decomposição térmica deste intermediário a 500°C produz trióxido de molibdênio de alta pureza. A produção metálica prossegue por redução com hidrogênio a 1000°C, gerando pó de molibdênio com pureza superior a 99,95%.
Aplicações Tecnológicas e Perspectivas Futuras
As aplicações na indústria siderúrgica consomem aproximadamente 80% da produção global de molibdênio, onde o elemento atua como agente de endurecimento potente em aços-liga. Adições de 0,15-0,30% de molibdênio aumentam significativamente a temperabilidade, resistência à fluência e resistência à corrosão em aços inoxidáveis. Aços-ferramenta de alta velocidade contêm tipicamente 5-10% de molibdênio para manter dureza em temperaturas elevadas.
Aplicações em superligas exploram a excepcional resistência mecânica e à oxidação em altas temperaturas. Superaligas à base de níquel para componentes de turbinas a gás incorporam 3-6% de molibdênio para manter propriedades mecânicas acima de 1000°C. Ligas de molibdênio-rênio demonstram ductilidade superior para aplicações espaciais que exigem ciclos extremos de temperatura.
Tecnologias emergentes incluem lubrificantes de dissulfeto de molibdênio para aplicações aeroespaciais, alvos de molibdênio para processos de sputtering na fabricação de semicondutores e eletrodos de molibdênio para operações de fusão de vidro. Projetos avançados de reatores nucleares propõem ligas de molibdênio-tecnécio para componentes estruturais devido às excelentes propriedades de resistência à radiação.
Desenvolvimento Histórico e Descoberta
O reconhecimento histórico da molibdênita precedeu o entendimento químico em vários milênios, com civilizações antigas utilizando o mineral como material para escrita similar ao grafite. Investigações químicas sistemáticas iniciaram-se em 1754, quando Bengt Andersson Qvist demonstrou que a molibdênita não continha chumbo, contrariando as suposições vigentes baseadas em sua semelhança com a galena.
A caracterização definitiva de Carl Wilhelm Scheele em 1778 estabeleceu a molibdênita como o minério de um elemento previamente desconhecido, que propôs nomear de molibdênio. Peter Jacob Hjelm alcançou a primeira isolação metálica em 1781 por redução do ácido molíbdico com carbono, embora o produto resultante contivesse impurezas significativas devido às técnicas primitivas de purificação.
O desenvolvimento industrial permaneceu limitado até o século XX devido às dificuldades de processamento e aplicações incertas. A patente de William D. Coolidge em 1906 para tornar o molibdênio dúctil possibilitou aplicações práticas em ambientes de alta temperatura. O método de flotação por espuma desenvolvido por Frank E. Elmore em 1913 estabeleceu a base para as metodologias modernas de extração de molibdênio.
As exigências estratégicas da Primeira Guerra Mundial aceleraram o desenvolvimento do molibdênio para aplicações em aços de blindagem, enquanto a demanda da Segunda Guerra Mundial consolidou seu papel como material estratégico crítico. A expansão pós-guerra para aplicações civis, especialmente na produção de aços inoxidáveis e processos químicos, estabeleceu a indústria moderna do molibdênio.
Conclusão
O molibdênio demonstra versatilidade excepcional tanto como metal estrutural quanto como elemento químico, conectando a química fundamental às aplicações tecnológicas avançadas. Sua estrutura eletrônica única permite química em diversos estados de oxidação mantendo estabilidade térmica e mecânica sob condições extremas. O papel duplo do elemento em metalurgia industrial e sistemas enzimáticos biológicos destaca sua importância fundamental em múltiplas disciplinas.
As direções futuras de pesquisa abrangem o desenvolvimento de ligas avançadas para aplicações aeroespaciais de nova geração, exploração de catalisadores baseados em molibdênio para processos químicos sustentáveis e investigação da química biológica do molibdênio para possíveis aplicações terapêuticas. A expansão contínua das tecnologias de alta temperatura e sistemas de energia renovável garante a relevância do molibdênio nas ciências dos materiais e engenharia química.

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